ASSINE
search button

Ausência de Neymar retira favoritismo de Brasil nas casas de apostas

Seleção Brasileira liderou apostas durante a Copa, mas agora Alemanha e Argentina são favoritas

Compartilhar

O Brasil era, antes do início do Mundial, a principal favorita nas principais casas de apostas a ganhar o Mundial, com grande distância das seleções de outros países. Contudo, no decorrer da Copa, a cotação da seleção verde e amarela foi caindo: após as atuações consideradas fracas na fase dos grupos, a distância dos rivais se tornou mínima. Agora, já nas semifinais e após o Brasil perder Neymar – afastado por conta de uma joelhada que recebeu no último jogo contra a Colômbia –, o Brasil se tornou a terceira opção entre as quatro finalistas.

Na casa de apostas que é líder do mercado britânico por número de apostas, as favoritas são a Argentina e a Alemanha, ambas com cotação de 3,50 para 1 – e por acaso, é a seleção alemã que enfrenta o Brasil nesta terça-feira (8). O Brasil figura no terceiro, e no caso penúltimo, lugar com a cotação de 3,75 para 1. Em último está a Holanda cotada em 4,33 para 1.

Antes do início dos jogos, apesar das críticas de desempenho que sucederam o amistoso contra a Sérvia, a Seleção Brasileira liderava a lista de favoritos. Em uma das principais casas de aposta de Londres, para cada libra apostada, o palpiteiro ganharia três se o time liderado por Thiago Silva alcançasse o hexa. Em seguida vinha a seleção argentina, com quatro libras por uma apostada. Alemanha, com cinco para uma e Espanha, com seis para um, eram as outras duas que fechavam as principais favoritas. Quem surgia como grande zebra do campeonato era o time da Costa Rica: a cotação era de 2.000 para cada libra apostada.

Contudo, após os primeiros jogos do campeonato e duas atuações fracas na fase dos grupos, contra Croácia e México, o favoritismo brasileiro perdeu força: apesar de o Brasil seguir como principal aposta, a seleção seguia com distância mínima dos rivais nas casas de aposta.

Se no dia seguinte à convocação de Felipão dos 23 jogadores escalados para o Mundial cada real apostado no Brasil traria um retorno de 3,75, durante a fase dos grupos esse valor caiu para 3,3. A cotação alemã, que no mesmo período era de 6,5 para 1, subiu para 3,3 – quase empatada com a brasileira.

Quem teve uma forte valorização acabou sendo a Costa Rica, eliminada no jogo contra a Holanda, mas que na época surpreendeu todos ao vencer o Uruguai logo na primeira partida. Em maio, se a zebra do campeonato levasse a taça, seus apostadores receberiam 2.501 vezes o valor da aposta. Após a atuação da seleção da América Central, o valor foi para 500.

Com o fim da fase de grupos da Copa, restaram apenas 16 seleções na luta por levantar a taça, na final que acontece Maracanã. Nessa altura do Mundial, os apostadores previram – e acertaram – que as semifinais seriam travadas por partidas do Brasil contra Alemanha e Argentina contra Holanda. Brasil, Alemanha e Argentina eram as fortes favoritas, seguidas pelas seleções holandesa e francesa. As zebras do campeonato se tornaram as seleções africanas da Argélia e da Nigéria.

Contudo, após a contusão que impossibilitou o atacante Neymar de integrar o elenco que avança na reta final da Copa do Mundo, o favoritismo da seleção nas principais casas de aposta foi perdido. Após atravessar o campeonato liderando a as apostas de quem iria erguer a taça, a equipe de Felipão virou terceira opção, atrás de Argentina e Alemanha, dentre as quatro seleções que chegaram à semifinal do Mundial.

Artilheiro do campeonato

Outra coisa que a saída de Nyemar impactou nas apostas foi a decisão acerca do artilheiro do Mundial. Com quatro gols, o atacante brasileiro está completamente fora da disputa, visto que não conseguirá alcançar a marca do colombiano James Rodriguez, responsável por seis gols até a eliminação no jogo contra o Brasil.

Nas principais casas de aposta, o jogador colombiano permanece como favorito e os apostadores não acreditam que sua marca de seis gols vá ser alcançada por outro jogador. A cotação de Rodriguez é de 1,66 para 1. Messi, com quatro gols e ainda na disputa, figura no segundo lugar, cotado em 5 para 1. O terceiro lugar é do alemão Thomas Muller, com a cotação de 5,50 para 1.

Na altura do fim da fase dos grupos, Messi liderava a lista de favoritos a levar o título de artilheiro do campeonato, cotado em 3,25 para 1 na. A cotação de Neymar e do alemão Muller era a mesma: 3,75 para 1.