O Exército dos Estados Unidos informou neste sábado que está transferindo "ativos" para uma base aérea norte-americana próxima à capital da Coreia do Sul e à fronteira com a Coreia do Norte, para preparar o retorno dos restos mortais de soldados americanos que estão desaparecidos desde a Guerra da Coreia, ocorrida entre 1950 e 1953.
Mas o porta-voz das Forças norte-americanas na Coreia do Sul, coronel Chad Carroll, negou notícias da agência de notícias sul-coreana Yonhap de que veículos militares transportando mais de 200 caixões estavam preparados para entrar na Coreia do Norte neste sábado.
A Coreia do Norte concordou em liberar restos mortais de norte-americanos durante a cúpula do dia 12 de junho entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Carroll disse por e-mail que o Comando da ONU liderado pelos EUA estava transferindo "ativos" para uma base aérea americana em Pyeongtaek, na Coreia do Sul, ao sul de Seul, e para a Área de Segurança Conjunta na fronteira, para se preparar para o processo, mas que os planos eram "ainda preliminares".
Entre 1996 e 2005, equipes de busca militar conjunta dos EUA e da Coreia do Norte conduziram 33 operações de recuperação que coletaram 229 conjuntos de restos mortais americanos.
Mas os esforços para recuperar e restituir outros restos mortais estagnaram por mais de uma década por causa do desenvolvimento de armas nucleares na Coreia do Norte e as alegações norte-americanas de que a segurança das equipes de resgate enviadas durante a administração do ex-presidente George W. Bush não foi suficientemente garantida. Fonte: Associated Press.