Organizações sociais, políticas e sindicais marcharam nesta quinta-feira (17) em Buenos Aires contra o acordo da Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI), organismo onde o presidente Mauricio Macri pediu ajuda financeiro para conter uma crise cambial.
Pelo segundo dia consecutivo, milhares de pessoas protestaram contra o FMI, em uma marcha que foi até a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo.
Após a manifestação, outra numerosa manifestação de docentes e estudantes chegou à mesma praça em defesa da educação pública e "contra o ajuste" neste setor.
"As pessoas estão sofrendo, e o governo não encontra um caminho que nos leve a um lugar melhor do que o que estávamos. Ao contrário, acreditamos que o caminho escolhido é de mais ajuste e de maior sofrimento para as maiorias", declarou à AFP Roberto Baigorria, dirigente do partido Livres do Sul (centro-esquerda).
Baigorria junto com outros dirigentes de partidos de esquerda, sindicatos e organizações sociais voltou atrás de uma enorme bandeira que rezava "Fora FMI".
Segundo duas pesquisas, 75% dos argentinos são contrários a um acordo com o FMI.
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