Pyongyang declarou vitória político-militar sobre os Estados Unidos e acusou Washington de tentar desviar a atenção de suas falhas abordando na ONU a questão de abusos "inexistentes" de direitos humanos na Coreia do Norte, informou The Washington Post.
O Conselho de Segurança da ONU discutiu, na segunda-feira (11), a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte a pedido dos EUA, do Reino Unido e da França, junto com outros seis integrantes não permanentes do conselho.
O embaixador adjunto da China na ONU, Wu Haitao, advertiu que tal reunião seria "contraproducente" no momento quando as tensões na península coreana vêm crescendo. A Rússia, que se expressou a favor do duplo congelamento do conflito, também se opôs à sessão.
No entanto, a reunião aconteceu apesar da postura de Pequim e Moscou, depois de dez membros terem votado "a favor" durante a votação, o que significa que nenhum dos membros permanentes do Conselho de Segurança pode exercer seu direito de veto.
Por esta razão, a missão permanente da Coreia do Norte na ONU declarou que os países ocidentais abordam a questão dos direitos humanos como pretexto para diminuir suas perdas militares e políticas.
"É um ato desesperado das forças hostis que perderam o confronto político-militar com a Coreia do Norte", anunciou a missão norte-coreana.
"Caso os EUA e outras forças hostis pensem em intimidar a Coreia do Norte por meio da discussão de 'direitos humanos' no Conselho de Segurança, isso não passará de um sonho que jamais se realizará", acrescentou a missão.
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