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'Se meu filho é traficante merece morrer', diz Duterte

Paolo Duterte é acusado de facilitar contrabando de metanfetamin

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O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse na noite desta quarta-feira (20) que pode mandar matar seu próprio filho se as acusações de tráfico de drogas contra ele forem verdadeiras.

De acordo com o jornal "Telegraph", o polêmico mandatário ainda destacou que protegerá os policiais que executarem Paolo Duterte, acusado de ser membro de um grupo chinês de contrabando de narcóticos. No início do mês, Paolo, de 42 anos, foi interrogado pelo Senado filipino, onde negou que teria ajudado a contrabandear metanfetamina em um carregamento de origem chinesa até Manila. Segundo as acusações feitas por um parlamentar opositor, a carga foi avaliada no valor de US$ 125 milhões. Imagens também foram mostradas alegando que Paolo recebeu propina. O genro do presidente, Manases Carpio, também estaria envolvido no esquema.

"Eu disse antes da ordem: Se eu tiver filhos que estão envolvidos com drogas, os matarei para que as pessoas não tenham o que dizer", ressaltou Duterte, que não se referiu especificamente às acusações.

Durante discurso diante de trabalhadores filipinos, na noite de quarta-feira, o líder do país ainda disse que já avisou o próprio filho sobre sua decisão caso esteja envolvido com drogas. "Minha ordem é de te matar se você for pego", recordou.