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EUA simula bombardeio aéreo, mas Pyongyang faz nova ameaça

Regime norte-coreano disse que não desiste de programa nuclear

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Aviões norte-americanos fizeram exercícios militares nesta segunda-feira (18), simulando um bombardeio estratégico na zona aérea da península coreana. No entanto, a Coreia do Norte acabou de anunciar que a pressão internacional a fará "seguir adiante com o objetivo de se tornar uma potência nuclear".

Em declaração à agência de notícias KCNA, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte informou que os exercícios militares e a pressão dos Estados Unidos "e seus aliados vassalos farão apenas com que o país caminhe em direção ao seu completo status de potência nuclear".

Na semana passada, após o regime de Pyongyang lançar pela segunda vez um míssil que passou pelo céu do Japão, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu novamente para discutir o tema, considerando a manobra "altamente provocadora" e pedindo que todas as sanções já aprovadas sejam aplicadas.

Uma nova reunião deve ocorrer na próxima quinta-feira (21), em paralelo à Assembleia-Geral da ONU, que começa amanhã, com a presença de 129 chefes de Estado e de Governo. O governo dos EUA já disse que o Conselho de Segurança "esgotou" suas possibilidades diplomáticas. De acordo com os serviços de inteligência da Coreia do Sul, Pyongyang está "perto de entrar na fase final" do programa de míssil balístico intercontinental ICBM.

Enquanto isso, quatro caças norte-americanos de modelo F-35B e 2 bombardeiros estratégicos B-1B simularam hoje exercícios de ataque sobre a pensínsula coreana. Participaram dos exercícios quatro caças F-15K de Seul.