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Música já foi alvo de outros atentados terroristas; relembre

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O atentado terrorista que matou 22 pessoas nesta segunda-feira (22), ao fim do show da cantora norte-americana Ariana Grande, em Manchester, foi apenas um dos diversos ataques que já aconteceram durante apresentações musicais.

A ação na noite de ontem deixou ainda mais de 50 feridos, incluindo 12 crianças em estado grave. O ato foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Relembre algumas dessas tragédias:

- Tel Aviv, 1 de junho de 2001: Um jovem kamikaze se explodiu na entrada da discoteca Dolphinarium, em Tel Aviv, onde havia uma concentração grande de jovens. O ataque deixou 21 mortos, sendo 16 adolescentes, e mais de 100 feridos. A ação foi reivindicada por um grupo terrorista ligado aos palestinos do Hamas.

- Bali, 12 de outubro de 2002: Duas bombas explodiram no Paddy's Irish Pub, na zona turística de Kuta, em Bali, em 12 de outubro de 2002. Para causar o ataque, foi utilizado um furgão ao lado de fora da discoteca Sari Club. Os dois estabelecimentos ficavam em prédios vizinhos e a explosão causou 202 mortes - de mais de 20 nacionalidades - e mais de 200 feridos. Apesar de não ter sido reivindicado, três membros do grupo terrorista Jemaah Islamiyah foram condenados à morte.

- Moscou, 15 de julho de 2003: Duas mulheres suicidas se explodiram durante um festival de rock em Moscou, matando 15 pessoas e ferindo mais de 50. De acordo com a mídia russa, as duas mulheres pertenciam a grupos extremistas chechenos, que cometem diversos ataques contra a Rússia em sua luta por independência.

- Paris, 13 de novembro de 2015: Três terroristas abriram fogo e mataram 90 pessoas na casa de shows "Bataclan", em Paris, durante uma apresentação musical do grupo norte-americano "Eagles of Death Metal". A ação foi uma das seis realizadas e reivindicadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na capital francesa naquela noite, totalizando mais de 130 mortos e mais de 350 feridos. O ataque, considerado um dos maiores da história da Europa moderna, chocou o mundo e causou uma ação militar ainda mais forte do Ocidente contra os jihadistas na Síria e no Iraque.

- Orlando, 12 de junho de 2016: Omar Mateen abriu fogo dentro da boate gay "Pulse", em Orlando, nos Estados Unidos e matou 49 pessoas, ferindo outras 50. O ataque, que se tornou o pior tiroteio do país, foi causado por um norte-americano que teria se radicalizado na internet. No entanto, a ação também foi considerada um crime de ódio, já que Mateen declarou "odiar" gays.

- Istambul, 1 de janeiro de 2017: A festa de Ano Novo na Turquia se transformou em uma cena de terror quando um homem armado entrou numa boate Reina e disparou contra diversas pessoas. Foram ao menos 39 mortos e 60 feridos, sendo a maioria estrangeiros, que se divertiam em uma das baladas mais famosas da capital turca. O suspeito da ação é Abdulgadir Masharipov, 33 anos, natural do Uzbequistão e que teria se radicalizado com grupos extremistas. Ele foi preso pelas autoridades após uma "caça" que durou semanas e está preso desde então.