ASSINE
search button

Novo site da Casa Branca elimina sessão sobre clima

Página também não menciona mais direitos civis e LGBT

Compartilhar

Ocupada agora pelo republicano Donald Trump, a Casa Branca atualizou seu site oficial com algumas das medidas que o magnata promete adotar como presidente dos Estados Unidos.

Entre as iniciativas anunciadas pelo novo governo, está a construção de um "escudo espacial" para proteger o país de "mísseis" lançados por nações como Irã e Coreia do Norte. A primeira delas assinou um acordo nuclear com as principais potências do planeta, incluindo os EUA, no qual limita suas atividades atômicas.

Além disso, a Casa Branca listou mudanças importantes na política econômica, como a saída do Acordo de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que reúne 40% do Produto Interno Bruto (PIB) global e é formado por 12 nações.

Trump também pretende renegociar o Nafta, tratado de livre comércio com Canadá e México. "Se os parceiros se negarem, o presidente insistirá em sua intenção de deixar o pacto", diz a Casa Branca. O objetivo do republicano é criar 25 milhões de postos de trabalho na próxima década e alcançar um crescimento econômico de 4% ao ano.

Outra promessa apresentada pelo site oficial do governo é aquela de "derrotar o terrorismo islâmico", classificada como uma "prioridade" da nova administração. "Trabalharemos com os parceiros internacionais para cortar fundos de grupos terroristas e nos empenharemos em uma guerra cibernética para desestabilizar a propaganda", ressalta a Casa Branca.

O site já conta com o nome e a foto de Trump, além do slogan de sua histórica campanha: "Vamos fazer a América grande de novo".

Mas as novidades não param por aí. A página oficial contava com uma sessão dedicada às mudanças climáticas, bandeira defendida pelo ex-presidente Barack Obama, que foi apagada, assim como qualquer menção ao aquecimento global.

O novo mandatário e boa parte do Partido Republicano minimizam os efeitos causados pelas alterações no clima e a necessidade de se investir na chamada "economia verde". Também não há mais sessões sobre direitos civis e LGBT.