A partir desta segunda-feira (28), os cubanos vão poder prestar suas últimas homenagens ao ex-líder cubano, Fidel Castro, que morreu no último sábado (26), aos 90 anos. O país vive 9 dias de luto oficial. O governo de seu irmão, Raúl Castro, nomeou uma comissão especial para organizar os funerais.
As cinzas de Fidel vão ficar no memorial José Martí, em Havana, até terça-feira (29) e depois percorrerão o país até Santiago de Cuba, berço da Revolução Cubana, por quatro dias, numa peregrinação que passará por 13 das 15 províncias da ilha. Os restos mortais de Fidel viajarão no sentido contrário ao da "Caravana da Liberdade", a mesma que trouxe vitória para o ex-presidente cubano quando depôs a ditadura de Fulgencio Batista.
No domingo (4), as cinzas serão enterradas em uma cerimônia no maior cemitério da cidade.
Também está previsto um ato popular convocado pelo governo na Praça da Revolução em Havana, para esta terça-feira (29).
Segundo a Agência Ansa, uma das irmãs de Fidel Castro, Juanita Castro, disse no domingo (27) que não irá ao funeral. Em um comunicado enviado ao Nuevo Herald [jornal em espanhol publicado na Flórida], Juanita, de 83 anos, que vive em Miami, nos Estados Unidos, desde 1964, confessou que está de luto pela morte do irmão, mas que não pretende viajar à Cuba.
De acordo com o Poder360 e o blog do Fernando Rodrigues, os ministros José Serra (Relações Exteriores) e Roberto Freire (Cultura) serão os representantes do governo brasileiro nas homenagens póstumas a Fidel. A ida do presidente Michel Temer foi descartada.
O ex-jogador argentino Diego Armando Maradona também confirmou presença no funeral de Castro. Admirador confesso do ex-presidente, Maradona disse que o cubano havia sido “como um pai” para ele.
A Rússia, aliado de longa data de Cuba, será representada por alguém muito próximo do presidente, Vladimir Putin, que não vai ao funeral.