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'Clarín': Na mira da Justiça, Cristina Kirchner ‘doa' seu patrimônio

Reportagem conta que após ser indiciada ex-presidente colocou 13 imóveis em nome dos filhos

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Matéria publicada nesta terça-feira (25) pelo jornal Clarín lembra que um dia, quando Cristina Kirchner era presidente e pontificava suas verdades em atos difundidos em cadeia nacional de veículos de comunicação públicos e privados que ela se permitia usar como chefe de Estado, ridicularizou um homem que tinha apresentado um pedido à Justiça para poder comprar dez dólares para dar de presente ao neto. Ela o chamou de pão-duro. Para ela, dez dólares era muito pouco. Naquela época, junho de 2012, Cristina Kirchner era uma presidente milionária. Possuía cerca de 20 propriedades declaradas e milhões de pesos na poupança. Agora, ela já não é mais dona desse patrimônio.

> > Clarín

A reportagem lembra que no dia 13 de maio deste ano de 2016, a ex-presidente foi indiciada por “administração fraudulenta em prejuízo da administração pública” na causa conhecida como “dólar futuro”, a cargo do juiz Claudio Bonadio. O magistrado também bloqueou seus bens avaliados em 15 milhões de pesos (cerca de e milhões de reais).

O Clarín aponta que no dia 16 de maio, ou seja, três dias após ser indiciada, a ex-presidente passou pelo menos 13 de suas propriedades para o nome de seus filhos. Fato que só agora foi revelado graças a investigação da parlamentar Magarita Stolbizer. O artigo 149 do Código Penal considera manobras desse estilo como um possível delito de insolvência fraudulenta.

Diário analisa que Cristina teria realizado essas operações para evitar bloqueios em outros processos, como na causa chamada Hotesur, onde é investigada por tráfico de influências e lavagem de dinheiro ligada a esta empresa hoteleira (que envolve hotéis da família Kirchner).

As transferências patrimoniais da vovó Cristina - na sexta-feira (21) nasceu sua terceira neta, Emilia, filha de Máximo -, aconteceram justo quando a Justiça começou a encurralá-la, finaliza o Clarín.