Ao menos 29 pessoas ficaram feridas após uma forte explosão ser registrada na noite do último sábado, dia 17, no bairro de Chelsea, em Nova York.
O prefeito da cidade, Bill de Blasio, disse ter se tratado de um ato "intencional", mas descartou uma ligação com terrorismo, alegando não ter evidências disso. Uma testemunha disse que a explosão "parecia um vulcão". O forte barulho causou pânico na cidade e muitas vidraças foram quebradas.
De acordo com a imprensa local, uma das vítimas foi hospitalizada em estado grave de saúde, mas não corre risco de vida. Investigações preliminares apontam que o artefato teria explodido dentro ou nas proximidades de uma lixeira em Chelsea, no coração de Manhattan. Horas mais tarde foi encontrada uma segunda bomba caseira -- uma panela de pressão ligada a um celular por alguns fios -- ainda em Chelsea, a poucos quarteirões da primeira explosão.
Além disso, a explosão aconteceu pouco após um artefato ter sido encontrado nas proximidades de Nova York, no estado de Nova Jersey. Nenhuma pessoa ficou ferida e a Polícia não acredita que os episódios estejam ligados. Explosão foi registrada em um momento em que diversos líderes têm chegado à cidade, que abriga a sede das Nações Unidas (ONU), onde está em curso a Assembleia Geral anual do organismo.
Em meio à campanha eleitoral, tanto a democrata Hillary Clinton quanto o republicano Donald Trump lamentaram o episódio.