O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a relação entre Washington e Bogotá é "uma das mais fortes do hemisfério" e ofereceu US$ 450 milhões para ajudar o país após acordo de paz com as Farc. A soma será destinada a financiar programas para ajudar militantes da guerrilha a se reinserirem na sociedade local após o acordo, que deve ser assinado no final do próximo mês.
"Assim como fomos parceiros da Colômbia em tempos de guerra, seremos aliados também na busca pela paz", disse Obama, acrescentando que Bogotá "não vai ter um amigo melhor que os Estados Unidos".
O líder colombiano, por sua vez, agradeceu colega por "compreender o que a paz na Colômbia significa para a região". Santos se encontra em viagem oficial de três dias a Washington, Estados Unidos.
Bogotá é um parceiro histórico dos Estados Unidos na América do Sul. Os países assinaram, há 15 anos, um acordo bilateral conhecido como "Plano Colômbia", que tem entre seus objetivos principais revitalizar a economia colombiana, dar fim ao conflito armado e combater o plantio e cultivo de drogas no país.
Líderes de outros países latino-americanos de orientação progressistas criticam arduamente a medida, denunciando que se trata de uma forma de Washington interferir na política regional. Além disso, muitas organizações de direitos humanos reclamaram da dura luta contra as Farc, que resultou em deslocamentos e desaparecimentos, entre outras violações.