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Rússia muda estratégia e dobra ataques contra o Estado Islâmico

Putin ordenou Marinha a atuar em parceria com a França

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Após a série de atentados na França e a confirmação de que uma bomba derrubou o avião da Metrojet no Egito, o governo russo mudou sua estratégia e dobrou os ataques contra os redutos do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) na Síria.    

O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, informou que seu Exército duplicou a quantidade de ataques aéreos em vários pontos do país e que começaram a ser utilizados bombardeamentos estratégicos com equipamentos TU-160, TU-95 Ms e Tu-22. Ao todo, esses três equipamentos realizaram 65 voos, lançaram 34 mísseis e eliminaram 14 postos de comando do EI.    

Segundo ativistas locais, o acentuamento dos ataques aéreos fizeram com que o jihadistas "fugissem como ratos" e "se escondessem no meio da população".    

Já o comandante das Forças Armadas russas, Valeri Gerassimov, informou que as tropas do governo de Damasco - apoiadas pela Rússia - lançaram uma ofensiva por terra para libertar a cidade histórica de Palmira das mãos dos extremistas. Ainda de acordo com o militar, foram libertadas cerca de 80 pessoas em uma cidade a 500 quilômetros.    

>> Rússia: queda de avião no Egito foi ato terrorista

Ação com a França

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os militares de seu país devem coordenar-se com a França para realizar os ataques na Síria. O líder deu ordens diretas para o porta-aviões "Moskva", que está atracado no Mar Mediterrâneo, cooperar com as forças navais francesas que atuam na região.    

"Foi decidido, em particular, que serão assegurados contatos mais estreitos e a coordenação das atividades entre as agências militares e os serviços de segurança entre os dois países nas operações contra os terroristas", informou o serviço de comunicação do Kremlin.    

A informação foi confirmada pelo mandatário francês, François Hollande, após um telefonema com Putin.