O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, informou nesta segunda-feira (16) que foram realizadas 23 prisões em vários bairros franceses entre a noite de domingo (15) e a manhã de hoje.
Foram executados ainda 168 mandados de busca e apreensão nas casas de suspeitos de terem organizado os atentados de sexta-feira (13) e 31 armas - entre as quais, algumas de guerra - foram encontradas pelas autoridades.
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls destacou que a França deve preparar-se para novos atentados, que o país ainda pode ser atacado “nos próximos dias, nas próximas semanas”.
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“Vamos viver muito tempo com esta ameaça”, disse Valls à rádio RTL, avisando que “é preciso” estar preparado para isso e que o Estado Islâmico prepara mais ataques "não só contra a França, mas também contra outros países europeus".
As investigações foram concentradas na França e na Bélgica. De acordo com o “The New York Times”, os autores dos ataques foram relacionados antes do massacre com membros-chave do Estado Islâmico de acordo com o jornal americano The New York Times, citando fontes policiais de ambos os lados do Atlântico. De acordo com o jornal, os terroristas fizeram esta comunicação através de um sistema criptografado.
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Com Ansa