Um avião Airbus-A321 das linhas aéreas russas Metrojet/Kogalymavia, que faziam voo de Sharm el Sheikh a São Petersburgo, desapareceu dos radares na manhã deste sábado (31), apenas 23 minutos após a decolagem. Um representante do governo egípcio, Hussam el-Kawish, disse à agência Sputnik que o avião russo ficou completamente destruído e que não há sobreviventes.
Até então, os corpos de mais de cem pessoas já haviam sido encontrados. Segundo informações, os corpos e possíveis sobreviventes seriam levados de avião para o Cairo.
Um funcionário egípcio do Ministério da Saúde disse ao jornal Ahram que 15 ambulâncias foram enviadas ao centro de Sinai Al-Hasana City, acrescentando que foi declarado "estado de emergência".
Segundo a embaixada russa no Egito, o voo transportava 212 passageiros e sete integrantes da tripulação. A maioria dos passageiros são turistas russos, incluindo 17 crianças. Os destroços foram encontrados perto da cidade de Arish, no Norte da Península do Sinai.
O Ministério das Relações Exteriores turco desmentiu a informação de que o motivo da catástrofe foram problemas técnicos. Testemunhas citadas pelo site de notícias al-Masry al-Youm disseram ter visto o avião incendiado, provavelmente do motor.
O Ministro do Transporte russo viajou para o local do acidente.
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* Da Agência Sputnik Brasil