O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (24) uma revisão da política do governo no caso de reféns sequestrados por grupos terroristas. A partir de hoje, as famílias que pagarem resgate por seus entes queridos não serão mais ameaçadas por processos no país.
No que definiu como "pesadelo sem fim", Obama assumiu falhas das esferas públicas no atendimento àqueles que tinham parentes nas mãos dos extremistas e reconheceu que eles não recebiam as informações corretas.
"As famílias dos reféns nos contaram – e me falaram diretamente – sobre suas frequentes frustrações em lidar com seu próprio governo. Nem sempre isso foi bem coordenado como deveria ter sido. Essas famílias nunca deveriam se sentir ignoradas ou até mesmo ameaçadas por seu próprio governo", destacou o mandatário.
Dividindo o novo plano em três pontos, o governo se comprometeu a coordenar com "mais eficiência" as informações entre as diversas agências do país, fornecer mais informações aos familiares dos reféns e treinar melhor os funcionários públicos para lidar com a delicada situação.
As mudanças nessa política foram ordenadas pelo próprio mandatário após a grande quantidade de reféns norte-americanos que morreram no últimos tempos ao redor do mundo.