Um dia antes do histórico referendo sobre a independência da Escócia, três pesquisas indicam que o "não" tem uma leve vantagem sobre os separatistas.
Uma pesquisa realizada pelo jornal "Daily Telegraph" aponta os contrários à separação liderando as intenções de voto com 52% e os separatistas com 48%, esta análise não considera os indecisos.
A pesquisa Icm publicada no jornal "Scotsman" e a Survation realizada pelo "Daily Mail" apontam os mesmo valores da anterior.
Já considerando os indecisos a pesquisa Opinium do "Dail Telegraph" aponta que os contrários à separação são 49% e os favoráveis são 45% e os indecisos 6%.
Já na Icm os unionistas têm 45% das intenções de voto, os separatistas aparecem com 41% e os indecisos com 14%. Na da Survation o não tem 48%, o sim 44% e os indecisos 8%. Por sua vez, o ex-presidente norte-americano, Bill Clinton enviou uma mensagem na qual espera que os escoceses escolham permanecer no Reino Unido.
Apesar de reconhecer que a decisão cabe exclusivamente aos escoceses, Clinton deseja que a Escócia possa enviar ao mundo uma "forte mensagem" a favor da unidade. Nas últimas semanas, outras personalidades políticas dos Estados Unidos (EUA) se pronunciaram contra a separação do país, entre elas o presidente, Barack Obama e a ex-secretária de Estado e possível candidata a Casa Branca, Hillary Clinton.
Ontem (17) os líderes dos três principais partidos britânicos assinaram um acordo histórico chamado "o juramento", que dará mais poderes ao Parlamento escocês, caso o "Não" vença o plebiscito no próximo dia 18.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a rainha Elizabeth II fizeram um apelo contra a separação da Escócia nos últimos dias.
Além de políticos, celebridades entraram nas manifestações pela permanência da Escócia no Reino Unido, entre elas p ex-jogador David Beckham que divulgou uma carta com a mensagem "O que nos une é maior do que nos separa".(ANSA)