A presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que o atentado em uma estação de metrô de Santiago, que deixou ao menos 14 feridos na última segunda-feira, se trata de um episódio "horrível", mas destacou que o país "continua sendo seguro".
Bachelet classificou o ato como "abominável" e garantiu que o Governo usará "toda a força da lei antiterrorista", medida estipulada durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que pune este tipo de ações. Ela, no entanto, destacou que a medida precisa ser revisada.
Declarações foram feitas após mandatária visitar vítimas hospitalizadas em estado greve.
O porta-voz do governo chileno, Alvaro Elizalde, confirmou ontem que a explosão se trata de um ato terrorista. É "um fato atroz, execrável, que merece ser punido com as sanções mais fortes previstas em nossa legislação", disse na ocasião.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado.
Este se trata do principal ataque desde a instauração da Democracia no país. Explosão aconteceu quase 72 horas antes do 41° aniversário do Golpe Militar no Chile. Entre as vítimas está um cidadão venezuelano. (ANSA)