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Operação Sinai teria causado 500 mortes no Egito

Nos últimos dias, local foi palco de decapitações por jihadistas

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A Operação Sinai realizada pelo exército egípcio teria causado 500 mortes. Em dois anos de operação, que começou em agosto de 2012, o exército afirma ter matado 300 terroristas. As baixas entre os militares e agentes foi de 150. Nos confrontos, cerca de 50 civis perderam a vida, segundo informações.

    Desde a queda do regime de Hosni Mubarak, que governou entre 1981 e 2011, a região do Sinai tornou-se instável. A violência foi intensificada quando o presidente Mohhamed Mursi foi derrubado pelos militares em julho de 2013.

    A região do Sinai, fronteira do continente africano com o Oriente Médio, tem vivido sob tensão devido a uma série de conflitos religiosos, sociais e étnicos. Neste domingo (30), mais quatro corpos decapitados foram encontrados na região. Na semana passada, o grupo extremista Ansar beit al Maqdis, ligado a Al Qaeda, já havia divulgado vídeo de quatro egípcios decapitados, que eram acusados de trabalhar para o Mossad, sérvio secreto de Israel.

Ordem aos jovens muçulmanos - Os imãs do Reino Unido emitiram uma fatwa (documento religioso) contra os jovens britânicos que estão a serviço do grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis), no Oriente Médio. O documento proíbe os muçulmanos de fazerem parte do grupo "opressivo e tirânico" e pede que os muçulmanos se oponham a esta "ideologia venenosa."

A fatwa foi emitido após a Grã-Bretanha anunciou o estado de alerta ao terrorismo. Em pronunciamento, o primeiro-ministro David Cameron disse que um atentado terrorista em Londres é "altamente provável", pelo temor que os terroristas britânicos voltem ao país para promover "atrocidades".

Segundo Muhammad Shahid Raza, chefe imã da mesquita de Leicester, os muçulmanos têm orbigação moral de ajudar a Síria e o Iraque, mas "sem trair as suas sociedades".

O governo de Cameron prevê algumas medidas para bloquear a entrada de supostos terroristas no país. Está previsto o retiro do passaporte de pessoas que pretendem ir ao Oriente Médio. A medida foi tomada na última semana com 23 pessoas, que tiveram seus passaportes bloqueados. O governo também sugere um veto temporário a britânicos que estão no exterior e pretendem retornar ao país. A medida já recebeu críticas e acusações de ilegalidade.

Segundo a imprensa britânica, uma mulher convertida ao islamismo teria se casado com Junaid Hussain, hacker que teria roubado informações do ex-premier Tony Blair. Há suspeita de que a mulher seja Sally Jones, ex-guitarrista de uma banda. Segundo informações, uma foto de Sally com um véu e uma metralhadora AK47 estaria nas redes sociais junto a uma frase que pede morte aos cristãos. Ela teria ido viajado a Síria no final do ano passado e seu nome islâmico Umm Hussain al-Britani estaria ligado a morte do jornalista James Foley, decapitado pelo Estado Islâmico no último dia 19. (ANSA)