Sindicatos argentinos que se opõem ao governo da presidente Cristina Kirchner convocaram para amanhã, dia 28, uma greve geral de 24 horas. A medida convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), dos opositores Hugo Moyano e Luis Barrionuevo, ex-aliados do governo, protesta contra a queda dos salários e do índice de emprego, a alta da inflação e o imposto sobre lucro - que afeta mais de um milhão de trabalhadores, apelidado de "imposto sobre os salários".
A Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA) e grupos dissidentes de esquerda, no entanto, já deram início à paralisação hoje, dia 27, ao meio-dia.
Segundo dados oficiais, no ano passado houve redução de 300 mil postos de trabalho no país. Além disso, a economia é afetada por uma inflação anual de 40% e a produção está estagnada.