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Conselho de Segurança da ONU reforça sanções contra a Líbia

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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) reforçou nesta quarta-feira (27) as sanções contra a Líbia - que haviam sido aplicadas em 19 de março.

O reforço tem como objetivo punir quem impede ou coloca em risco o processo de transição política no país. As sanções estão focadas no comércio ilegal de petróleo, embargo de armas e proibição de viagens e congelamento de bens de quem está envolvido em atos de violência.

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, propôs um plano de paz para estabilizar a situação na Líbia, confirmaram à ANSA fontes ligadas ao Ministério de Relações Exteriores egípcio.

 Mais cedo, a imprensa líbia havia noticiado a intenção de al-Sisi de intermediar os diálogos líbios, assim como fez entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza.

O plano defendido pelo Egito inclui 10 pontos e prevê uma série de medidas que vão desde um cessar-fogo imediato até o desarmamento das milícias. Mas, segundo o jornal Lybia Herald, o ponto mais controverso do documento é que um comitê de países vizinhos deve estar presente durante a transição política.

Um encontro na última segunda-feira (25), entre representantes do Egito, Chade, Tunísia, Argélia e Sudão, aceitou o projeto de criar essa comissão. Eles reconheceriam o Parlamento eleito em junho e tentariam negociar com o grupo extremista islâmico Ansar al Sharia a libertação de parte da cidade de Bengasi, tomada 80% pelos jihadistas.

Apesar da intenção dos egípcios, seis ministros do governo provisório pediram demissão por causa da "instabilidade" e da "briga entre partidos". Eles acusam o primeiro-ministro, Omar al Hasi, de "ter tomado decisões sem consultá-los".