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Venezuela vai às urnas para eleger sucessor de Hugo Chávez

Os candidatos Nicolás Maduro e Henrique Caprilles lideram disputa 

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A eleição presidencial na Venezuela acontece sem problemas na manhã deste domingo. A votação começou às 6h locais (7h30 de Brasília), e só vai terminar às 18h (19h30 de Brasília). No páreo da disputa estão o presidente interino Nicolás Maduro e o oposicionista Henrique Caprilles, governador do Estado de Miranda.

De acordo com informações do governo venezuelano, quase 19 milhões de venezuelanos estão convocados às urnas para escolher o sucessor do líder Hugo Chávez, que morreu há 40 dias.

São mais de 13 mil centros de votação espalhados pelo país.

As prévias apontam vantagem para o atual presidente interino do país, Nicolás Maduro, sobre o principal candidato de oposição, Henrique Capriles. 

"Vamos Comandados quebrar recordes de Participação de nossa Democracia Mobilizada. O Soberano Decidirá o Rumo da Pátria de Bolívar", escreveu Maduro, o favorito nas pesquistas, em seu Twitter.

"Está clareando a manhã na Venezuela...Vamos votar! Esperança, Fé e Coragem!", convocou Capriles em sua conta.

Logo cedo, a população formava grandes filas nos principais centros eleitorais.

Abstenções

Sem a obrigatoriedade do voto, muitos venezuelanos tentaram motivar a população para votar na eleição presidencial deste domingo (14). Apesar da tranquilidade observada no sábado (13) nas ruas da capital venezuelana, simpatizantes tanto do candidato da situação, Nicolás Maduro, quanto da oposição, Henrique Capriles, tentavam convencer amigos e parentes a comparecer às urnas.

Entre os chavistas, ambulantes vendiam o chapéu de passarinho e o bigode, símbolos da campanha de Nicolás Maduro. Do lado oposicionista, vendedores ofereciam bonés como os usados por Capriles.

O comando da campanha oposicionista apresentou observadores eleitorais internacionais independentes, que trabalharão paralelamente à missão da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que acompanha o trabalho do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Com informações da Agencia Venezolana de Notícias e Agência Brasil