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Habemmus Papa: fieis emocionados lotam a Praça de São Pedro

"Viva o Papa", grita multidão durante o hino da Itália e desfile da Guarda Suíça

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Emocionados, milhares de fieis lotam a Praça de São Pedro, no Vaticano, aguardando o anúncio do nome do novo Papa. Enquanto começa a cerimônia que conta com desfile da Guarda Suíça e execução do hino nacional italiano, os católicos povo, eufóricos, gritam: "Viva o Papa!!". É grande o número de bandeiras do México, Estados Unidos, Espanha e Itália que são flamuladas na Praça que leva o nome do Apóstolo Pedro - considerado pela Igreja Católica o primeiro Papa.

Nos próximos instantes, o nome do eleito pelos 115 cardeais vai ser anunciado. A fumaça branca, segundo vaticanistas, indica também que o nome do cardeal escolhido já aceitou a missão.

A escolha

“Habemus Papam”. Os fieis que aguardavam ansiosos o resultado da reunião do início da tarde durante o Conclave que começou nesta quarta (14) foram surpreendidos com uma fumaça branca no alto da Capela Sistina. Ou seja, o nome do Papa que vai substituir Joseph Ratzinger (Bento XVI) já foi escolhido e o cardeal aceitou a missão de conduzir o Missionário de Pedro. O nome do escolhido deve ser anunciado nos próximos instantes. A fumaça foi avistada às 19h05, horário do Vaticano, e 15h05 (horário de Brasília). 

Os 115 cardeais eleitores voltaram a se reunir na tarde desta quarta-feira na Capela Sistina do Vaticano para decidir sobre a escolha do novo papa. As duas votações realizadas durante a manhã foram inconclusivas. O debate foi retomado às 16h50 (12h50 pelo horário de Brasília). 

No Conclave que elegeu Joseph Ratzinger, há oito anos, o consenso foi obtido na primeira votação da tarde do segundo dia. A fumaça branca indicando sua escolha apareceu pouco depois das 17h (13h) do dia 19 de abril de 2005.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse nesta quarta-feira que os cardeais estavam “com boa disposição” e que “o clima era muito sério e religioso”. “O ambiente da Sistina, com sua solenidade, contribui para isso. Os cardeais estavam extremamente conscientes da importância e do dever a que são chamados, pois vivemos um momento muito importante”, afirmou.