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Nicolás Maduro prega união para "garantir o futuro da Venezuela"

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O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que assumirá a presidência interina do país após a morte de Hugo Chávez, afirmou na noite desta terça-feira que o chavismo precisa se manter unido para "garantir o futuro desta pátria", e destacou que nenhum dos líderes governistas pode ser comparado ao 'comandante'.

"Nenhum de nós é Chávez. Somos todos filhos dele, somos seus seguidores (...) mas podemos juntos chegar ao que ele significou para nossas vidas", disse Maduro à TV estatal venezuelana. "Somente juntos poderemos garantir o futuro desta pátria", afirmou Maduro, estimando que o "chavismo" se sente "órfão" e com um "sentimento de grande vazio que apenas a solidariedade pode preencher".

O chanceler Elías Jaua anunciou Maduro como presidente interino até a realização de eleições. "Agora que se produziu a vacância absoluta, assume o vice-presidente da República como presidente e se convoca eleições nos próximos 30 dias. Estas foram as ordens do comandante presidente Hugo Chávez".

Já o deputado governista Fernando Soto Rojas previu a entrega do governo ao presidente do Congresso. "Aqui não há vazio de poder, a Assembleia Nacional, com seu presidente Diosdado Cabello, deve assumir o comando do Estado e, posteriormente, iremos ao processo eleitoral".