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Eleições na Itália serão realizadas neste domingo e segunda-feira

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As eleições parlamentares antecipadas na Itália serão realizadas neste domingo e segunda-feira (24 e 25 de fevereiro). A votação servirá para eleger o Parlamento e o novo primeiro-ministro. 

Realizada três meses antes da data prevista, as eleições foram convocadas após o Partido Povo da Liberdade (PDL, na sigla em italiano), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, retirar seu apoio ao governo de Mario Monti.

Pesquisas de opinião mostram que o partido de Berlusconi, que renunciou em meio a uma série de escândalos sexuais e fraude fiscal, tem se saído bem entre as intenções de voto.

Uma das forças é a coalizão de centro-esquerda liderada pelo ex-comunista Pier Luigi Bersani, do Partido Democrático (PD), que formou aliança com a Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL, na sigla em italiano).

Já o grupo de Berlusconi é composto por uma aliança entre o seu PDL e a Liga Norte, de extrema direita, liderada por Roberto Maroni.

A terceira principal força é a coalizão de centro liderada pelo atual premier, Mario Monti, que formou um governo tecnocrático após a renúncia de Berlusconi, com a missão de salvar o país da crise da zona do euro.

Esse grupo inclui o partido de Monti, conhecido como Escolha Cívica, os Cristãos-Democratas e um partido de centro-direita menor, chamado Futuro e Liberdade para a Itália. Monti é um senador vitalício no Congresso italiano e por isso não está concorrendo pessoalmente. No entanto, ele pode ter um papel central na campanha e poderia retornar ao posto de primeiro-ministro caso sua coalizão saia vencedora nas urnas.

Chama atenção ainda o Movimento Cinco Estrelas, ou M5S. Trata-se do grupo criado pelo comediante Beppe Grillo, que acabou se tornando uma liderança política e se saído bem nas eleições regionais. O grupo é visto como 'curinga' nas eleições.