O advogado Carlo Fusco, que defende o mordomo Paolo Gabriele das acusações de apropriação de documentos sigilosos do Vaticano, anunciou hoje que abandonará o caso.
"Deixo a função por divergências sobre a linha defensiva. Permanecem, porém, as relações de amizade", afirmou Fusco à ANSA.
Gabriele foi preso em 23 de maio como o principal suspeito pela divulgação de documentos sigilosos da Santa Sé. Após dois meses de cárcere, ele conquistou o direito de permanecer em prisão domiciliar enquanto aguarda o julgamento do caso.
A comissão que investigou o mordomo encontrou na casa dele uma série de documentos retirados dos aposentos do papa Bento XVI, um cheque de 100 mil euros em nome do Pontífice, uma pepita de ouro e uma Eneida de 1581, todos presentes entregues a Joseph Ratzinger.