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Rússia é contra uso de sanções e tropas na Síria

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A Rússia, membro permanente com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU, irá se opor ao uso de sanções e à mobilização de tropas na Síria, afirmou nesta quarta-feira o chanceler russo, Serguei Lavrov, em uma coletiva de imprensa.

"Não apoiaremos nenhuma sanção" contra Damasco, disse Lavrov, acrescentando que nenhum Estado que deseje uma intervenção militar na síria "receberá mandato algum do Conselho de Segurança".

O emir do Qatar, Hamad Ben Khalifa Al Thani, declarou-se favorável no sábado ao envio de tropas árabes à Síria, para "pôr fim à matança" neste país, onde as autoridades reprimem há meses um movimento de protesto.

O governo sírio respondeu na terça-feira que a Síria rejeita a proposta do Qatar.

A Rússia, país tradicionalmente aliado da Síria, bloqueou até o momento todos os projetos do Conselho de Segurança da ONU destinados a condenar o governo do presidente Bashar al-Assad. A ONU calcula que cerca de 5.000 pessoas foram mortas desde o início da revolta popular contra o governo de Al-Assad a meados de março.