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Prefeito de Caracas promete mais viagens para 'denunciar' Chávez

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Agência ANSA

CARACAS - O prefeito do distrito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, um dos principais líderes da oposição venezuelana, disse hoje que continuará viajando pelo exterior para denunciar o que, segundo ele, são violações dos direitos humanos cometidas pelo presidente do país, Hugo Chávez.

- Devemos ir ao Canadá, à Argentina, ao Brasil, à União Europeia. Trata-se de uma tarefa que temos de repartir entre todos nós [opositores] - afirmou, durante uma entrevista coletiva.

Ledezma integra uma comissão de políticos venezuelanos que foi a Washington nesta semana para denunciar a "instabilidade institucional" vivida em seu país. O grupo foi recebido pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e por membros do governo dos Estados Unidos.

Ao avaliar os resultados dos encontros, ele considerou "que foi cumprido o objetivo de denunciar ao mundo" que em seu país "se violam os direitos humanos e se vive uma crise política, causada por um governo que não respeita a descentralização" da administração pública.

Ao lado dos governadores de Táchira, César Vivas, e de Zulia, Pablo Pérez, o prefeito de Caracas dialogou com as autoridades sobre medidas adotadas recentemente por Chávez para minar os poderes locais, como a transferência para o governo federal da gestão de portos, aeroportos e hospitais.

No próximo dia 31, segundo Ledezma, uma missão de deputados opositores também irá aos Estados Unidos com os mesmos propósitos:

- Avançamos e precisamos continuar pressionando.

Sobre seus próximos compromissos no exterior, ele informou que participará de uma audiência na Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH) em outubro, onde tramita uma demanda da prefeitura de Caracas contra ações de Chávez.