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Coreia do Norte conduz novos lançamentos de mísseis, dizem autoridades dos EUA

KCNA/via REUTERS -
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un
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A Coreia do Norte conduziu um novo lançamento de projéteis, disseram autoridades dos Estados Unidos nesta quinta-feira, acrescentando que as informações iniciais indicavam que os lançamentos eram semelhantes a dois testes com mísseis de curto alcance conduzidos por Pyongyang recentemente.

As Forças Armadas sul-coreanas disseram que projéteis de curto alcance não identificados foram disparados às 2h59 e às 3h23 da manhã de sexta-feira no horário local, a partir da província norte-coreana de Hamgyong do Sul, no Mar do Japão.

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Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un (Foto: KCNA/via REUTERS)

"Estamos monitorando a situação no caso de lançamentos adicionais e manteremos uma postura de prontidão", disse a Junta de Chefes de Estado da Coreia do Sul, segundo a agência de notícias Yonhap.

Um oficial norte-americano, falando em condição de anonimato, disse que pelo menos um projétil foi detectado, e que ele não representava uma ameaça à América do Norte, embora possam ter acontecido múltiplos lançamentos de projéteis.

A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance no início da quarta-feira, apenas dias após ter lançado dois mísseis similares no dia 25 de julho.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou os lançamentos ao ser perguntado sobre eles na Casa Branca pouco depois da notícia dos últimos testes. Trump disse a jornalistas que não estava preocupado pois eles eram de curto alcance e "bem dentro do padrão".

No início de quinta-feira e antes do último lançamento, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, disse que os últimos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte não violavam uma promessa que o líder norte-coreano Kim Jong Un havia feito a Trump de não conduzir testes de mísseis de longo alcance e de armas nucleares.

Os dois líderes concordaram em um encontro no dia 30 de junho em retomar as negociações pela desnuclearização, mas as iniciativas para o reinício das conversas continuam em dúvida.