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Ativistas de Hong Kong pedem que líderes do G20 ajudem a "libertar" cidade

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HONG KONG (Reuters) - Milhares de pessoas em Hong Kong se reuniram em um protesto noturno e marcharam para consulados estrangeiros na quarta-feira, pedindo que os líderes que irão se reunir nesta semana na Cúpula do G20 apoiem a demanda de cancelar um projeto de lei de extradição que tem sido amplamente criticado.

Manifestantes segurando cartazes com mensagens como "Por favor, libertem Hong Kong", alguns deles vestindo máscaras, marcharam até consulados de grandes potências econômicas que serão representadas na cúpula no Japão: Reino Unido, Canadá, Rússia, Estados Unidos e União Europeia, além do país-sede.

"Esta é a primeira vez que tantos marcham para tantos consulados para expressar uma opinião só", disse um dos organizadores da marcha, que apenas ofereceu seu sobrenome, Lau.

Milhões já protestaram nas últimas semanas contra o projeto de lei que permitira que indivíduos, incluindo estrangeiros, sejam extraditados para enfrentar julgamento na China em tribunais controlados pelo Partido Comunista, do governo chinês.

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, indicada por Pequim, eventualmente cedeu após os piores episódios de violência vistos em décadas nas ruas da cidade, com a polícia usando gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes.

Mas Lam não atendeu completamente às reivindicações pelo cancelamento do projeto de lei, e disse que ele seria suspenso indefinidamente.

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