Forças de segurança egípcias mataram 14 militantes suspeitos de um ataque a um posto de controle da polícia no norte do Sinai no qual ao menos oito policiais morreram, disse o Ministério do Interior em um comunicado recebido nesta quinta-feira.
As mortes elevam a 19 o número de militantes mortos desde o ataque perto de Al-Arish, capital provincial do Sinai do Norte, na quarta-feira, cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.
O Ministério do Interior disse em comunicado que forças de segurança rastrearam militantes que mais tarde fugiram para uma casa abandonada no bairro de Masaeed, em Al-Arish.
"Enquanto estavam sendo cercados, eles abriram fogo amplamente contra as forças. Eles foram confrontados, o que resultou na morte de 14 elementos terroristas", disse o comunicado.
Segundo este, 14 armas automáticas, três artefatos explosivos e dois coletes suicidas foram encontrados.
O comunicado não informou se algum membro das forças de segurança foi ferido durante a troca de tiros.
Uma investigação de abril da Reuters revelou que forças de segurança do Egito mataram a tiros centenas de supostos militantes durante o que o Ministério do Interior descreveu como combates armados, mas que famílias enlutadas disseram terem sido execuções extrajudiciais.
Uma análise dos comunicados do ministério feita pela Reuters mostrou que tiroteios mortais ocorrem com frequência após um ataque de militantes.
O Egito nega tais abusos e diz que suas forças de segurança operam dentro do arcabouço legal do país.
(Por Haitham Ahmed)