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Cuba pede que bloco caribenho rejeite eventual agressão militar à Venezuela

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O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, pediu nesta sexta-feira o apoio dos países do bloco caribenho para rejeitar uma intervenção militar na Venezuela, sacudida por uma grave crise em meio a fortes tensões com os Estados Unidos.

"Acima de todas as diferenças políticas ou ideológicas, chamo todos os governos do Caribe a defenderem a paz e se oporem a uma agressão militar e à escalada de medidas econômicas coercitivas contra a Venezuela", afirmou Díaz-Canel durante a VIII Cúpula da Associação de Estados do Caribe (AEC), em Manágua.

O mandatário cubano disse que as agressões contra a nação sul-americana "afetam gravemente seus cidadãos e põem em risco a estabilidade de toda a região".

Díaz-Canel recordou que a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) se comprometeu, em sua reunião de 2014 em Havana, a trabalhar pela paz na região.

Reiterou que Cuba defende "a solução pacífica de controvérsias a fim de eliminar para sempre a ameaça do uso da força na região" e rejeita a intervenção externa nos "assuntos internos de qualquer estado".

Os Estados Unidos advertiram a Venezuela de que "todas as opções estão na mesa" para conseguir a saída do governo de Nicolás Maduro.

Elliot Abrams, o delegado dos Estados Unidos para a Venezuela, disse na quinta-feira ao Congresso que há mais sanções em consideração dirigidas a instituições que mantenham vínculos com o governo de Maduro.

A AEC está composta por 25 países do Caribe, América Central, México, Venezuela e Colômbia.

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