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Prisão de funcionário de Guaidó gera reações de líderes estrangeiros

Sergio LIMA / AFP -
Juan Guaido
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A prisão de Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, gerou reações de líderes estrangeiros. Marrero foi detido de madrugada desta quinta-feira (21) por funcionários do serviço secreto do governo de Nicolás Maduro. Também ameaçado, o deputado de oposição Sergio Vergara denunciou a ação e afirmou ter escapado por alegar o respeito à imunidade parlamentar.

Em nota, o Grupo de Lima, formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, condenou a prisão de Marrero e a ameaça a Vergara.

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Juan Guaido (Foto: Sergio LIMA / AFP)

“Integrantes do Grupo de Lima rechaçam e condenam energicamente a detenção do ilegal do senhor Roberto Marrero e o ataque inaceitável à casa do deputado Sergio Vergara”, diz o comunicado.

No texto, os líderes chamam o governo de Maduro de “regime ditatorial” e reiteram o pedido para libertação de Marrero, assim como o respeito à imunidade parlamentar de Vergara.

A Organização das Nações Unidas (ONU), nas redes sociais, disse estar preocupada com a detenção e cobrou respostas do governo Maduro. “Instamos o governo a respeitar rigorosamente o devido processo e a revelar imediatamente seu paradeiro.”