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Bielorrussa que afirmou ter segredos sobre Trump é libertada na Rússia

MANDEL NGAN / AFP -
Donald Trump
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A "call girl" bielorrussa Nastia Rybka, que havia afirmado ter provas dos esforços da Rússia para ajudar Donald Trump a vencer as eleições para a presidência dos Estados Unidos, foi libertada uma semana após sua prisão, anunciou sua advogada nesta terça-feira.

"Os investigadores decidiram soltá-la" junto com Alexandre Kirillov, que foi preso com a "call girl" por "incitamento à prostituição" em seu retorno da Tailândia de onde tinham sido expulsos, declarou à AFP o advogado Svetlana Sidorkina.

Anastasia Vashukevich, mais conhecida pelo pseudônimo Nastia Rybka, foi presa na Tailândia no final de fevereiro de 2018 com um grupo de estrangeiros que organizavam "cursos de treinamento sexual" no balneário de Pattaya, segundo autoridades tailandesas.

A "garota de programa" viajou para a Tailândia depois de se envolver em um escândalo político com o magnata do alumínio russo Oleg Deripaska, ex-colaborador de Paul Manafort, que foi diretor de campanha do então candidato Donald Trump.

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Donald Trump (Foto: MANDEL NGAN / AFP)

A modelo chamou a atenção da imprensa internacional depois de publicar um vídeo no Instagram. Na gravação, dizia que faria revelações a jornalistas norte-americanos sobre a ajuda oferecida supostamente pelo Kremlin a Trump, para ganhar a disputa à presidência dos Estados Unidos, em novembro de 2016.

Até agora, Anastasia não publicou nenhuma informação substancial para fundamentar suas alegações. Seus críticos chamaram suas promessas de um mero golpe publicitário.

A polícia tailandesa a acusou de oferecer cursos sexuais nas praias do país, sob a liderança do autointitulado guru da sedução Alex Kirillov.