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Mitsubishi demite brasileiro Ghosn da presidência

Acusado de fraude financeira, executivo foi detido em Tóquio

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O Conselho de Administração da montadora japonesa Mitsubishi Motors anunciou hoje (26) a decisão de afastar o presidente, o brasileiro Carlos Ghosn.

Na última quinta-feira (22), Ghosn foi preso em Tóquio, no Japão, acusado de fraude financeira, crimes que ele nega.

O executivo já tinha sido removido dos cargos de liderança da Nissan, após as acusações de ter minimizado sua renda como presidente do conselho de administração da montadora em quase 5 bilhões de ienes (38 milhões de euros), durante cinco anos, a partir de 2011.

O conselho da Mitsubishi se reuniu nesta segunda-feira, na sede do grupo, com a presença de sete diretores, incluindo o diretor-executivo, Osamu Masuko, e dois executivos da Nissan, principal acionista da Mitsubishi, com 34% do capital.

A Mitsubishi, menor empresa da aliança Renault-Nissan-Mitsubish, decidiu, assim, destituir o homem que salvou o grupo em 2016, quando o conglomerado esteve envolvido em escândalo de falsificação de dados.

Atualmente, Ghosn mantém apenas o cargo de conselheiro delegado da aliança e da Renault.