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Ex-presidente do Equador pede asilo político à Bélgica

Correa é acusado de envolvimento em um plano de sequestro

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Envolvido em uma grande batalha judicial, o ex-presidente do Equador Rafael Correa um pedido de asilo político à Bélgica, onde vive desde 2017, informou ontem (8) a imprensa do país europeu.

De acordo com os jornais belgas, a solicitação do ex-chefe de Estado equatoriano foi apresentada no dia 25 de junho, alguns dias antes da Justiça de Quito emitir uma ordem de prisão preventiva contra Correa, por conta dos desdobramentos do "caso Balda".

O ex-presidente é acusado de ter participado do sequestro do político opositor Fernando Balda, em 2012, na Colômbia.

Entretanto, o crime foi evitado pelas autoridades do país sul-americano.

A Justiça equatoriana convocou Correa ontem para se apresentar no julgamento do caso, no entanto, o processo não poderá ter continuidade se o ex-chefe de Estado não estiver presente no tribunal, em Quito.

Na Bélgica, Correa afirmou, logo após a decisão da Justiça equatoriano de levá-lo a julgamento, que está sofrendo "perseguição política", chegando a acusar o atual presidente, Lenin Moreno, de tramar todo este caso.

Correa vive na Bélgica, que é a terra natal de sua esposa, Anne Malherbe, desde que deixou a presidência do Equador, em 2017. O advogado do ex-líder, Caupolican Ochoa, negou que seu cliente tenha pedido asilo político para Bruxelas.

"A notícia que foi divulgada não corresponde à verdade, não há nada sobre asilo. Agora há pouco o presidente Correa me disse que não havia um pedido", informou Ochoa