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Veja quem são os alvos dos pacotes-bomba nos Estados Unidos

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Ao menos 12 pacotes com aparentes dispositivos explosivos foram interceptados nos Estados Unidos nos últimos dias, dirigidos a várias personalidades americanas opositoras do presidente Donald Trump.

Veja a seguir a lista dos destinatários e data da descoberta:

O bilionário judeu, de origem húngara, doador do Partido Democrata, atualmente na oposição, se tornou alvo de extremistas de direita por apoiar causas progressistas.

Há pouco tempo, foi acusado por Trump de pagar manifestantes para protestar contra a indicação do juiz da Suprema Corte Brett Kavanaugh, acusado de tentativa de estupro. Os conservadores também afirmaram que ele está financiando milhares de migrantes centro-americanos que avançam em caravana em direção aos Estados Unidos.

A ex-secretária de Estado de Barack Obama e ex-primeira-dama foi a candidata democrata derrotada nas eleições por Trump, que a apelidou de "Desonesta Hillary".

O ex-presidente democrata, alvo habitual dos insultos de Trump, que disse que ele havia nascido no Quênia, retornou no mês passado à arena política com um discurso no qual condenou a política divisiva, os ataques de Trump aos meios de comunicação e o poder judicial e o seu entusiasmo por se aproximar da Rússia.

O procurador-geral nos últimos anos do governo de Obama, um dos afro-americanos de maior destaque e que manifestou o interesse de se candidatar em 2020, criticou Trump várias vezes, inclusive pelos indultos outorgados em junho.

O ex-chefe da CIA (2013-2017) e habitual analista na CNN tem sido muito crítico com Trump. O presidente revogou os privilégios de acesso à informação sigilosa que Brennan tinha, horas depois que este acusou o presidente de "não cumprir com os padrões mínimos de decência, civilidade e probidade".

Esta legisladora democrata negra pela da Califórnia foi duramente criticada pelos republicanos em junho, depois de pedir aos americanos que confrontassem e intimidassem os membros do governo Trump em todos os locais públicos. Trump a chamou de "louca" em vários tuítes e disse que ela era uma "pessoa com um quociente intelectual extraordinariamente baixo".

Ex-presidente do o Comitê Nacional Democrata, próxima de Hillary Clinton, esta legisladora pela Flórida aparece como remetendo de todos os pacotes suspeitos enviados. A congressista judia já foi alvo de críticas de setores antissemitas da extrema direita americana. Trump a chamou de "altamente neurótica" e "supervalorizada".

A estrela de Hollywood é um dos artistas mais críticos do presidente republicano. Na última semana de entrega dos prêmios Tony, em junho deste ano, em Nova York, lançou um forte "Vai se foder, Trump!".

O ex-vice-presidente de Barack Obama é regularmente mencionado como um possível candidato democrata à Presidência em 2020. Trump o chamou de "louco e fraco, tanto mental como fisicamente".

Este senador negro, visto como possível candidato democrata para as eleições de 2020, há pouco tempo se opôs ferozmente à confirmação do indicado conservador de Trump à Suprema Corte. O presidente americano zombou das suas supostas ambições presidenciais mencionado a sua gestão "horrível" como prefeito de Newark, em Nova Jersey.

O ex-diretor de Inteligência americana (de 2010 até o início de 2017) questiona com frequência Trump, em particular na CNN, para onde, segundo a emissora, foi enviado a ele o pacote suspeito.

Em agosto, Clapper se pronunciou contra a decisão de Trump de revogar de Brennar a autorização de acesso à informação sigilosa, benefício historicamente concedido a funcionários de alto escalão mesmo depois de deixar o cargo.