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Apesar de protestos, Starbucks abre 1ª loja na Itália

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Após anos de anúncios e especulações, a rede norte-americana de cafeterias Starbucks abrirá a sua primeira loja na Itália nesta sexta-feira (7). O ponto, no centro de Milão, será do tipo Reserve Roastery, presente em somente outras duas cidades em todo o mundo: Seattle, nos Estados Unidos, e Xangai, na China.

O colosso, que possui mais de 25 mil negócios físicos, encontrou diversas barreiras para debutar em um país reconhecido mundialmente pela qualidade de seu café. Em tentativa de se aproximar dos italianos, a empresa instalou palmeiras (símbolo da marca) de frente à catedral de Milão.

Poucos dias depois, o projeto, que contava com o aval da Prefeitura, foi queimado por ultranacionalistas e criticado por partidos de centro-direita, como a Liga Norte.

O presidente emérito da multinacional, Howard Schultz, disse que a empresa desembarca na Itália "com o máximo de respeito pela cultura italiana do café, sem querer ensinar nada a ninguém". O fundador esperava essa inauguração há tempos e afirmou que "é um sonho no qual colocou todo o coração".

A loja em Milão tem 2,3 mil metros quadrados e se localiza no histórico ex-palácio dos correios da Piazza Cordusio, a poucos passos do Duomo e do Castelo Sforzesco. Schultz contou que ficou fascinado pela cultura do expresso e pela atmosfera dos bares milaneses em sua viagem à Itália em 1983. Assim, na primeira loja italiana, ele procurou recriar as mesmas emoções, trazidas graças ao design, à decoração dos anos 70 e às luzes.

"Cada café que servimos te trouxe aqui", consta em uma das paredes da loja. Na noite de inauguração, haverá uma festa exclusiva para 400 convidados, exibições de cantores e bailarinos da Academia de Teatro alla Scala.

Até o final do ano, outras quatro lojas serão inauguradas em Milão, segundo Martin Brok., presidente da Starbucks para a Europa. As lojas seguirão o padrão tradicional da marca e serão franquias do grupo Percassi, único licenciado da Starbucks no país. (ANSA)

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cafeteria | milão | rede