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Picciani, Pezão e Eduardo Cunha

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Ao afirmar que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), tinha "suas razões" quando atacou o governo do Estado pelos problemas na saúde e na segurança, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, voltou a assumir abertamente uma postura crítica com relação ao Executivo.

Paes afirmou neste fim de semana que o Estado deveria "tomar vergonha na cara", e que "paciência tem limite", ao comentar os problemas enfrentados em hospitais do estado e na segurança.

Esta não foi a primeira vez que Picciani criticou abertamente a condução do governo. Em fevereiro deste ano, o presidente da Alerj falou em entrevista que o governo de Pezão era muito fraco e sem direção.

Na ocasião, Pezão não reagiu: "Tenho uma grande admiração pelo presidente Jorge Picciani, a Alerj tem sido uma parceira do governo do estado na aprovação de projetos. E não fiquei ofendido, não acho o governo fraco, tenho muito gratidão aos secretários (de governo) nesse momento de crise."

Em maio deste ano, Picciani voltou a atacar o Governo do Estado: "Todo o elenco é mal montado e não há coordenação política." 

Por trás das munições de Picciani contra Pezão estariam as digitais de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).