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Fichtner: bajulação e ufanismo em torno de Cabral

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Durante assinatura de convênio entre a SuperVia e a empresa austríaca Alstom, chamou atenção a bajulação, com ares de sagrado, que tanto o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, como o vice-governador, Pezão, direcionaram ao governador Sérgio Cabral.

Ao falar sobre a melhora dos transportes no Rio para os próximos anos, Fichtner referiu-se ao governador como uma espécie de messias,  ao prever que o transporte de alto rendimento no Rio passará a ser dividido em "Antes de Cabral (aC) e depois de Cabral (dC)".

O "ano zero" no calendário "cabralístisco" seria 2007, primeiro ano da administração de Sérgio Cabral à frente do Rio e citado com frequência durante o evento.

Dificilmente os usuários dos trens, seja da SuperVia, seja do metrô, concordarão com o secretário em relação às suas previsões ufanistas de Fichtner. 

Afinal, bem ou mal, Cabral já se encontra no seu sexto ano como governador e as condições de transporte ferroviários ainda deixam muito a desejar.