Duas coleções foram apresentadas neste desfile que marca o retorno de Amir Slama às passarelas. A primeira, feminina, buscou na mulher francesa sua inspiração. “Misturei uma Brigite Bardot carioca, o carnaval de rua dos anos 30 e 40, o espírito do teatro de revista e uma dose de anos 70 para a coleção”, contou o estilista.
O que se viu como resultado foram peças com perfume “dolce far niente”, no qual a preocupação com corpo feminino se traduziu em uma profusão de recortes. O xadrez vichy marcou presença, um ícone da moda que ensaia retorno. A modelagem primorosa, assinatura de Amir desde os tempos de Rosa Chá, foi muito bem recebida pelo público presente.
A coleção masculina, por sua vez, trouxe um time afiado de adeptos do Mahamudra para desfilar as peças inspiradas no personal trainer Rodrigo Sangion. Sungas, bermudas e calças, com recortes, provocaram furor. Em um jogo de transparências, peças apresentavam recortes em tecido que mostrava a pele, algo incomum para os homens, mas com grandes chances de vingar.
Tudo pensado para promover a valorização do corpo masculino. A estamparia trouxe motivos gráficos e geométricos que lembram as do universo fitness, algo muito bem sacado pelo designer para aproximar a praia das esteiras.