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Victor Hugo não se intimida com invasão de grifes de luxo gringas no Brasil

Com pontos de venda em cinco países no exterior, marca acredita em 'concorrência sadia'

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O Brasil é o atual destino querido das maiores marcas de luxo internacionais. Só neste segundo semestre de 2012, desembarcaram em São Paulo Gucci, Miu Miu, Prada, Dolce & Gabbana, Lanvin e Burberry, só para citar algumas. Mas essa presença ostensiva não assusta os nomes brasileiros do mercado de luxo, como a Victor Hugo, que, com 37 anos de mercado, possui 70 lojas próprias espalhadas pelo país, além de ser representada em 350 cidades através de pontos de vendas.  

"A chegada dessas marcas de luxo é uma concorrência sadia. Além de produtos, essas marcas estão trazendo uma forte carga de informação para a indústria", nos disse Teddy Paez, diretor de marketing da grife, que, há três temporadas, decidiu apostar também em uma coleção de roupas por estação, além dos tradicionais artigos de couro. "Para ser relevante e competitivo frente à essas marcas, o produto precisa ter alto valor agregado. O trabalho tem que ser pessoal", acredita Teddy, que, neste Inverno 2013, aposta forte na mistura de estampas e texturas com aplicação de pedras.

No movimento contrário ao das maisons, a Victor Hugo comemora os pontos de venda em Bangcoc, Dubai, Milão e Londres, além da loja em Nova York. Por lá, os produtos queridinhos são as bolsas de couros exóticos, como os de avestruz, python, jacaré do Panatanal e crocodilo, com aplicações de bordados feitos na Índia e montados no Brasil, mais precisamente, na base de produção no Rio de Janeiro. Essa distribuição da produção dos materiais e dos pontos de venda, reforça o tom democrático que é best-seller em cada parte do país. 

"O Brasil vai muito além do eixo Rio-São Paulo, onde todas as grandes marcas estão disponíveis. Vendemos em todos os cantos do Brasil e para todas as classes sociais. Uma bolsa nossa custa cerca de R$ 1 mil e pode ser parcelada em até dez vezes sem juros. Então, por que comprar uma de valor inferior e menor qualidade?", questiona Teddy . "O nosso produto tem de ser democrático e identificador da personalidade do indivíduo", finaliza. 

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