No planejamento do Santos para 2016, mais do que a busca por reforços, a manutenção da equipe é a prioridade no alvinegro praiano. Sem condições de cobrir qualquer oferta que apareça por seus atletas, o Peixe conta com a crise financeira, tanto de clubes brasileiros quanto estrangeiros, além da vontade de alguns jogadores em permanecer jogando pelo time da Vila Belmiro.
“No começo do ano, os jogadores brigavam para sair. Agora, eles querem ficar. Isso já é muito satisfatório”, comenta o presidente Modesto Roma Jr sempre que questionado sobre o andamento das negociações.
Lucas Lima, Gabriel, Geuvânio e Marquinhos Gabriel são os casos mais preocupantes para a diretoria santista, que dorme e acorda todo dia rezando para que não seja surpreendida com uma oferta irrecusável.
“Não tem nada. Nada. Do Lucas Lima tem uma proposta da China de U$ 10 milhões, mas nós não aceitamos vender por menos de três vezes isso. E não acredito que seja o mercado ideal para o Lucas. Gabriel, só apareceu uma proposta na janela de verdão da Europa, inverno no Brasil, que o empresário dizia ser de U$ 20 milhões e era de U$ 10 milhões. Não tem nada”, conta o mandatário.
Geuvânio também tem sofrido assédio dos chineses, mercado emergente que tem aparecido com muita força nesta janela de transferência, enquanto a Europa segue tímida e cautelosa na hora de ir às compras. O Caveirinha admite sentar para conversar e pode chegar a um acordo para se despedir do Peixe. Vai depender muito da sua vontade de jogar na Ásia.
Já Marquinhos Gabriel a situação é de ansiedade. O Santos fez a oferta ao Al-Nassr, da Arábia Saudida, e aguarda uma resposta. O Peixe ofereceu os U$ 4 milhões estipulado no contrato como valor fixo de venda, porém, pretende pagar em suaves parcelas. Resta saber se a oferta será aceita, já que outros clubes estão de olho no atleta, inclusive o Corinthians de Tite, campeão Brasileiro e que chega a Libertadores como um dos favoritos ao título, o que poderia aumentar a visibilidade de Marquinhos Gabriel.