A comissão técnica do São Paulo trata com muito cuidado a situação de Breno, que ficou mais de três anos afastado do futebol e retornou ao clube no início desta temporada. A escassez de zagueiros à disposição, no entanto, pode apressar sua volta aos gramados.
Em menos de um mês, o clube negociou os versáteis Rodrigo Caio e Paulo Miranda e, ao menos por enquanto, também não conseguiu estender a permanência de Dória. No momento, as principais opções são Rafael Toloi, Lucão e Edson Silva, além dos jovens Lyanco (que estreou como volante na quarta-feira) e Rony Fernandes, recém-promovidos das divisões de base.
Lyanco, porém, só foi levado a Curitiba porque Toloi fazia tratamento no joelho esquerdo por conta de pancada recebida no clássico contra o Palmeiras. Em teoria, Breno estaria à frente na hierarquia, apesar de sua situação ser diferente.
Condenado na metade de 2012 por incendiar a própria casa, na Alemanha, o zagueiro formado pelo São Paulo assinou contrato com o clube no final do ano seguinte, enquanto cumpria pena. Em dezembro de 2014, com liberdade condicional, voltou ao Brasil e deu no mês seguinte os primeiros passos para voltar a jogar.
Inicialmente acima do peso, Breno teve significativa melhora no condicionamento físico e vinha participando de todos os treinos com bola no CT da Barra Funda. Há pouco mais de uma semana, sofreu lesão muscular, porém treina novamente desde terça-feira com o elenco.
Mesmo quando ainda não pensava em utilizá-lo, o técnico Juan Carlos Osorio já dava bastante atenção ao jogador nas atividades. Agora, fica cada vez mais próximo seu aproveitamento, no mínimo no banco de reservas, principalmente diante da falta de opções no elenco criada pela saída de outros zagueiros.
Um porém a se considerar é que o contrato de Breno com o São Paulo ainda é aquele assinado em 2012 e tem como data de encerramento o dia 7 de outubro. A tendência é que a diretoria lhe ofereça a ampliação do vínculo até pelo menos o final da próxima temporada.