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Justiça arquiva processo, e menor não será punido por caso Kevin

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?O menor que se apresentou à Justiça brasileira alegando ser o autor do disparo do sinalizador que matou o garoto Kevin Espada durante jogo do Corinthians na Copa Libertadores, em 20 de fevereiro, em Oruro, na Bolívia, não será punido, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. A publicação informou que o processo pela morte foi arquivado e que há chance mínima de cumprir pena.

Kevin Espada Beltrano foi morto durante o confronto entre Corinthians e San José, que terminou empatado sem gols. O garoto de 14 anos foi acertado no rosto por um sinalizador que foi disparado por torcedores corintianos presentes no estádio em Oruro. Doze deles ficaram presos cinco meses presos sob investigação, mas não foram condenados. No Brasil, um menor de idade não identificado se apresentou como autor do disparo.

O processo de investigação aberto pela Justiça foi arquivado porque um processo com o mesmo teor foi aberto na Bolívia, e o jovem não pode responder pelo mesmo crime em duas ações diferentes. A única possibilidade de o menor cumprir pena é se ele viajar à Bolívia para se apresentar às autoridades, caso seja considerado culpado.

Thales de Oliveira, promotor do caso no Brasil, informou à publicação que, mesmo após uma possível condenação, não há possibilidade de o adolescente ser extraditado pelo Brasil. O Corinthians havia oferecido uma indenização após o ocorrido. O clube chegou a ser punido pela Conmebol com a proibição de atuar com torcida na Copa Libertadores. A decisão foi alterada, se resumindo à proibição de torcedores nos jogos fora de casa durante 18 meses.