Depois da volta olímpica, era óbvia a alegria dos jogadores do Botafogo. Neste domingo, o time venceu o Fluminense por 1 a 0 e conquistou a Taça Rio. Aliada à vitória na Taça Guanabara, o resultado deu ao clube o título carioca por antecipação. Havia ?no ar a sensação tranquila de que o trabalho foi bem feito e o título foi uma consequência até natural de tudo isso.
“Acho que o título foi conquistado ainda no primeiro turno. Depois da Taça Guanabara, embalamos no segundo turno, e a torcida veio junto, apoiou, encheu o estádio”, disse Jéfferson, que agora espera pela lista de Luiz Felipe Scolari para saber se vai para a Copa das Confederações no lugar de Diego Cavalieri, do rival da final deste domingo, e que também luta por um lugar na Seleção.
Depois da constatação de que o título era algo justo, como disse até mesmo o técnico Oswaldo de Oliveira, foi a vez das homenagens. Após sete meses sem jogar por uma grave lesão no púbis, Marcelo Mattos fez questão de elogiar e agradecer ao departamento médico do Botafogo. “Alguns dias eu nem conseguia pisar no gramado”.
Mas sua homenagem principal foi para o presidente Maurício Assumpção, que se afastou do clube para cuidar do pai, que está gravemente doente. “Dedicamos esse título a ele, que gostaria que estivesse aqui. Já passei por isso ano passado com minha mãe e espero que o título sirva para dar alguma alegria a ele nesse momento”, disse o jogador.
Para o volante Renato, que também está machucado, agora o Botafogo tem que dar um passo adiante rumo ao título do Brasileiro. “ Muita gente diz que o Carioca não tem muita expressão. Mas ninguém quer ser vice. O Fluminense foi campeão ano passado e nós não gostamos de ter perdido o titulo. A exigência agora na Copa do Brasil e do Brasileiro vai ser maior”, disse, dedicando o título à torcida: "temos que chegar ao fim do ano com esse grupo com o mesmo espírito de trabalho e com um título de expressão”.?