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Autódromo só será construído após garantia de segurança

Árear tem previsão de 18 anos para descontaminação

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O novo autódromo de Deodoro, na Zona Oeste, pode sofrer um atraso considerável na sua construção. A área de 2 milhões de m², que é um verdadeiro campo minado, com bombas  ativadas no solo, teve apenas 16% da área descontaminada para a realização da obra, e o Comando Militar do Leste estimou em 18 anos o tempo total de descontaminação da área.

>> Deodoro: propostas técnicas para licitação são apresentadas

O estudo foi feito a pedido da rádio CBN. O secretário da Casa Civil, Régis Fitchner, disse que o governo do Estado,que abriu licitação prevista para junho para o projeto do autódromo, só vai iniciar as obras com garantia de segurança: 

"O Governo Federal é o responsável pelo terreno, porque foi cedido pelo Exército, que junto com a prefeitura escolheu o local. Só realizaremos a licitação com a área livre de qualquer ameaça", disse Fitchner, que vai exigir um atestado do Governo Federal e do Ministério da Defesa. "O projeto para o autódromo ainda não chegou às minhas mãos". 

Fitchner disse ainda que se o terreno de Deodoro, vindo de acordo entre Ministério do Esporte e prefeitura, não estiver apto, o autódromo pode ser construído em outro local,ainda não definido. 

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta quinta-feira que não liberará a licença ambiental para o novo autódromo enquanto o terreno não estiver descontaminado.