Portal Terra
RIO - Kaká nunca escondeu a vontade de ser novamente o melhor jogador de futebol do mundo. Depois de receber o prêmio da Fifa em 2007, ele foi superado por Cristiano Ronaldo no ano seguinte e, na atual temporada, corre por fora na disputa pelo troféu, que deve ficar com o argentino Lionel Messi.
E para conquistar o objetivo pessoal, Kaká conta com o bom momento da Seleção Brasileira, que venceu as últimas 11 partidas, além de ter faturado a Copa das Confederações no último mês de julho e a Copa América, dois anos atrás.
- Para eu me tornar o melhor jogador do mundo de novo, preciso de uma conquista coletiva muito grande. E tenho essa possibilidade com meu clube e com a Seleção - diz o atleta, que se transferiu do Milan para o Real Madrid na última janela do futebol europeu.
Pelo clube espanhol, ele terá de acabar com a supremacia do Barcelona, campeão da Liga, da Copa do Rei e da Copa dos Campeões da Europa na última temporada. No campeonato atual, o Real tem 15 pontos, três a menos que o rival.
Com a camisa amarela, Kaká tem a chance de voltar ao topo no ano que vem na disputa da Copa do Mundo, na África do Sul. E pede muito cuidado na preparação até lá, para que não se repitam os erros do Mundial da Alemanha. - O principal é a forma de preparação. Sempre falo que todas as vezes em que a Seleção se prepara bem, ela tem bons resultados. Não pode ser da forma como foi em 2006 - disse. Na ocasião, o oba-oba criado nos treinamentos em Weggis, na Suíça, prejudicou os treinamentos. Em campo, a equipe caiu nas quartas-de-final diante da França.