Águas de março

Imagem: Pedro Rodrigues/Bing Image Creator
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A temporada regular 2023/2024 da NBA entra em março na sua reta final. Devemos dar crédito à NBA por tornar março mais emocionante com a adição do torneio Playin, aumentando a possibilidade de até o 9º e o 10º colocados das conferências participarem de um pouquinho do pós-temporada. Dito isso, vamos aproveitar esse espaço para defender a temporada regular. Claro que temos jogos que são duros de assistir, mas a quantidade de tempo, variáveis externas e movimentações transformam os seus 5 meses e 22 dias num celeiro de histórias de vitórias, frustrações, drama e comédia.

Da parte de cima da tabela, tivemos boas surpresas no Oeste, com o Wolves e o Oklahoma City Thunder. O lobos de Minnesota, comandados por Anthony Edwards, finalmente colheram os frutos da troca do ano passado com o Jazz, que trouxe o pivô francês Rudy Gobert, e o OKC lembra muito o Thunder dos 2010s, com seu time formado de jovens, comandado pelo craque canadense Shai Gildeous-Alexander. No Leste, Celtics e Bucks, com Doc Rivers e tudo, estão no topo, com o Cavs de Donovan Mitchell como surpresa.

Falando em surpresas… Março, também traz aqueles times que praticamente finalizaram sua parte na temporada e agora só estão cumprindo tabela. Times como o Pistons, Spurs, Raptors e Wizards já podem começar a pensar na temporada que vem, avaliar quem fica e quem sai e principalmente, poupar jogadores que serão importantes para o futuro (olá, Wemby!).

Vamos pegar três grupos que decepcionaram nesta temporada. No final da temporada regular, iremos nos aprofundar em quem se superou.

Era esperada a decepção - San Antonio Spurs

O Spurs está no ano 1 de um rebuild que promete ser longo. A vantagem do time do Texas é que a primeira peça já está no lugar. Victor Wembanyama (20.7 pontos, 10.2 rebotes e 3.3 tocos de média) mostrou em quadra tudo que se esperava pela primeira escolha no draft de 2023. Além das boas atuações, Wemby mostrou que tem carisma e já está bem confortável na NBA. Sua participação na apresentação da NBA AI com o comissário Adam Sandler. Já do time do Spurs não era esperada muita coisa mesmo. O time é um dos 3 piores da liga (12 vitórias e 48 derrotas) e, por enquanto, tudo bem. O prêmio que o Greg Popovich espera é o calouro do ano para Wembanyama e boas picks para o futuro.

Só salva a temporada se vencer o título - Phoenix Suns

O Suns apostou tudo para vencer rapidamente um título da NBA. A diretoria sob os olhos do novo dono, Matt Ishbia, foi agressiva no mercado e desmontou o núcleo formado a tanto custo desde 2018. Foram Cam Johnson, Mikal Bridges, Chris Paul e DeAndre Ayton. Das trocas, vieram os astros Kevin Durant do Nets e Bradley Beal do Wizards. A expectativa era que o Suns estivesse no topo do oeste. Ledo engano. O time tem hoje 35 vitórias e 25 derrotas, na sexta colocação da conferência oeste. Ou seja, nem mando de quadra o trio Booker-Durant-Beal teria nos playoffs. É pouco. Com uma das folhas de pagamento mais altas da NBA e seus astros com contratos longos, a única chance da temporada do time do Arizona não ser uma decepção é vencendo o título da NBA.

Decepção total - Chicago Bulls

O Chicago Bulls entrou nesta temporada depois de se classificar em 10º na conferência leste e quase eliminar o Heat na partida decisiva no torneio do playin. O time entrou na temporada cercado de rumores com praticamente todos os jogadores. Interesse mesmo do mercado, somente em Alex Caruso. De resto, todos fugiram dos contratos altos e pouca produtividade de jogadores como Zach Lavine. Este, por sinal, tem um dos momentos mais hilários da temporada. Ao surgirem boatos de que o Pistons estava interessado em Lavine, o jogador resolveu seguir os “médicos” e realizar a cirurgia no seu joelho esquerdo e não jogar mais na temporada. O Bulls está em nono colocado, com 28 vitórias e 32 derrotas, com chances de playin. Porém, o time tem jogado abaixo da crítica. A derrota para o Pistons na última semana foi emblemática dessa mediocridade que o Bulls atravessa. Dá para distribuir culpa para todo mundo aqui. Da diretoria aos jogadores. O uma vez poderoso Bulls é uma sombra do que um dia já foi. Decepção Total.

Briguem mais

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