Imagem é tudo

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Na última sexta-feira, dia 20 de outubro, ocorreu o quarto confronto entre o Flamengo e o Orlando Magic em uma pré-temporada da NBA. Olhando pelo lado esportivo, não tem muito o que dizer do jogo. Foi uma partida festiva, sem a pressão de um campeonato ou de conseguir 3 pontos para uma competição. Para trazer um pouco de competitividade, o técnico do Orlando, Jamahl Mosley, fez uma interessante mudança. Ao invés de trazer os seus titulares, como Paolo Banchero e Franz Wagner, escolheu para a partida somente jogadores que ainda precisam se provar, como os calouros Anthony Black (5 assistências) e Jeff Howard (21 pontos). Os dois começaram com tudo e foram os destaques do jogo.

Já o Flamengo foi para esse quarto confronto com o time mais “cru” de todos os confrontos. O atual grupo é talentoso e tem potencial para voos mais altos, mas neste momento da temporada está ainda aprimorando a parte técnica e física. Resultado: vitória tranquila do Orlando por 109 a 76.

Se em quadra o clima foi mormo, fora dela foi completamente ao contrário. Eventos diversos acompanharam o jogo e a passagem do time rubro-negro pelos Estados Unidos. Para trazer um pouco do clima do jogo, conversei com Marcelo Hallais, morador de Miami, torcedor do Flamengo que esteve no jogo e todas as festividades da passagem do Rubro-Negro pela Flórida.

Marcelo Hallais (segundo da esquerda para a direita) esteve no Amway Center para o jogo entre Flamengo e Orlando Magic
Foto: acervo pessoal

Como estava o clima no "Brazil Day", na Amway Arena, para o jogo entre o Orlando Magic e o Flamengo? Tinha uma temática diferente na arena com alguma decoração?

Marcelo Hallais: A atmosfera do jogo foi incrível, mas, na verdade, não tivemos uma adaptação muito fora do comum. O que fizeram de especial foi destacar o Flamengo como um gigante nos anúncios e na promoção do evento, mas, quando entramos na Arena, não foi tão diferente do que vemos durante a temporada regular. Tivemos homenagens ao Brasil com o hino nacional, alguns jogadores do Flamengo presentes, além de algumas celebridades brasileiras, mas tudo parecia meio improvisado, nada espetacular. Vale mencionar que eles tinham muitas restrições. Por exemplo, não era permitido levar bandeiras para dentro do ginásio, e nós, como um grupo de embaixadas e consulados (explicarei isso mais para frente), trouxemos algumas bandeiras. Depois de começarmos a abrir as bandeiras, fomos educadamente convidados a guardá-las, sob ameaça de sermos expulsos do ginásio.

As embaixadas rubro-negras se encontraram durante o jogo
Foto: cervo pessoal/Marcelo Hallais

Como se comportou o público? A Arena chegou a encher?

A torcida estava em êxtase! Isso se deveu ao Encontro das Embaixadas e Consulados do Flamengo, que reuniu fãs apaixonados de todas as partes, do Brasil a Washington, Boston, New Jersey, Filadélfia e muitas outras regiões dos EUA, incluindo minha cidade, Miami. O hino foi cantado de forma emocionante, e no início do jogo, a torcida estava empolgada. No entanto, houve um pequeno declínio no entusiasmo quando o time demorou a marcar. Mas, logo em seguida, a energia voltou a subir, e todos se divertiram muito. O vice-presidente de Marketing do Flamengo também se emocionou com a nossa torcida, mencionando isso no dia seguinte durante o encontro que fizemos das embaixadas e consulados.

Os jogadores do Flamengo encontram com seus fanáticos torcedores durante sua passagem na Florida
Foto: acervo pessoal/Marcelo Hallais

Vocês conseguiram ter interação com alguns jogadores do Flamengo? Teve algum "meet and greet"?

Agora, voltando ao começo: o Flamengo possui uma vice-presidência dedicada às embaixadas e consulados, que são núcleos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Essas unidades têm a missão de unir os torcedores do Flamengo em suas respectivas regiões, realizar ações sociais e recrutar sócios-torcedores para o clube. Eu, inclusive, sou um dos fundadores da Fla Miami, onde nos reunimos para assistir aos jogos de futebol e a alguns eventos esportivos importantes do Flamengo.
Nos EUA, existem mais de 15 embaixadas e consulados do Flamengo, e quando soubemos que teria um amistoso entre Orlando e o Flamengo, nos organizamos para criar um final de semana totalmente rubro-negro em Orlando. A programação incluiu o jogo na sexta-feira, o Encontro das Embaixadas e Consulados, no sábado, e uma reunião na Fla Orlando, no domingo, para assistir ao futebol, com o Flamengo enfrentando o Vasco.

Quando organizamos esse encontro, o Flamengo planejou trazer o time de basquete para o nosso evento no sábado, já que sabia que o acesso aos atletas no jogo seria mais complicado devido às regras locais e da NBA.

Resumindo, tivemos um encontro espetacular com os jogadores no sábado. Eles estiveram conosco das 9 da manhã até quase 11:30, à disposição para tirar fotos, dar autógrafos e até falaram em um auditório para os presentes.

Foi algo incrível, especialmente para os torcedores do Flamengo que vivem fora do país e têm pouco acesso aos seus ídolos.

Meu filho, que tem 4 anos e 10 meses, adorou a experiência e já me perguntou umas 10 vezes quando verá "aquele moço que joga no Mengo e é grandão" novamente, no caso, o Olivinha. O fim de semana todo foi uma experiência fenomenal.



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Marcelo Hallais (segundo da esquerda para a direita) esteve no Amway Center para o jogo entre Flamengo e Orlando Magic
As embaixadas rubro-negras se encontraram durante o jogo
Os jogadores do Flamengo encontram com seus fanáticos torcedores durante sua passagem na Florida


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